Muitas noivas ficam na dúvidas de quais instrumentos contratar para tocar em seu casamento. Existem muitas questões a serem consideradas na hora de escolher os instrumentos. Muitas delas são questões técnicas, as quais você deve confiar na sua assessora musical, mas existem outras considerações interessantes de se ter em mente.
Os instrumentos podem ser divididos em duas categorias: a dos instrumentos harmônicos e a dos instrumentos melódicos.
Você pode estar se perguntando: mas por que preciso saber disso? E eu digo: para entender pelo menos um pouco a lógica que está por trás da escolha dos instrumentos para compor uma formação instrumental. Os instrumentos harmônicos geralmente são utilizados na função de acompanhamento dos solos executados pelos instrumentos melódicos.
Cada tipo de instrumento possui a uma sonoridade que nos remete a determinados estilos musicais.
Instrumentos da família dos metais – como o trompete, o trombone e o sax – estão muito ligados à linguagem do Jazz, por isso, ficam muito bem executando esse tipo de repertório. Também podem ser utilizados em outros tipos de música, mas quase sempre continuarão deixando as versões com uma roupagem jazzística.
Os instrumentos de cordas – como o violoncelo, o violino, o contrabaixo acústico e a viola – são instrumentos que remetem a um estilo mais sinfônico. São muito utilizados nas cerimônias, justamente pela tradição das igrejas de optarem por temas eruditos. Os instrumentos de cordas também ficam muito bem compondo um grupo musical que se propõe a executar um repertório popular, pois, de certa forma, contribuem para manter a tradição mais clássica dos casamentos.
Os instrumentos de cordas dedilhadas – como o violão clássico, o violão de 7 cordas, o violão folker, o bandolim, a viola de 10 cordas e a guitarra elétrica – podem enriquecer as formações instrumentais quando conjugados com instrumentos de outras origens estilísticas. Cada um desses instrumentos está ligado a alguma vertente da música popular no mundo, da mesma forma como o violão de 6 cordas se destaca na música popular brasileira e na música flamenca espanhola.
Os instrumentos de sopro da família das madeiras – como a flauta, o oboé e a clarineta – também têm uma história sinfônica, mas ao mesmo tempo estão diretamente ligados a estilos oriundos da música popular, como o clarinete no Jazz e a flauta no Choro brasileiro. Já o oboé e o fagote estão menos presentes na música popular, mas são muito explorados na música de câmara erudita, além da sinfônica.